Odeio quando pensam que são melhores que mim e fazem ainda pior que eu.
A minha mãe estava a ver televisão, a aparelhagem do jardim estava a tocar, e o meu pai estava a comer laranja ao lado da minha mãe. Eu viro-me para o meu pai e digo:
- Porque é que não há água?
E o meu pai: Não sei... E luz há?
E eu: Epá, não sei... A tua mulher está aqui a ver televisão, a aparelhagem da rua está a tocar, mas acho que não, não há luz.
Passado um bocado. Vira-se a minha mãe.
- Tomás, fechaste a torneira?
E o meu pai: Qual torneira?
E a minha mãe: A torneira da mangueira, o Tomás diz que a mangueira não estava lá ligada.
E o meu pai: Então não fechaste a torneira?
E eu: Eu sabia lá que era para fechar.
E o meu pai: Não era óbvio? Então uma torneira está aberta, a deitar água, e está uma mangueira lá ao lado no chão. Não era óbvio que a mangueira tinha saltado?
E eu: Não, não era óbvio, porque a torneira está em cima dum canteiro e a água estava a cair para o canteiro. Não pensei que tinha sido a mangueira que magicamente se tinha desencaixado da torneira, mas sim que tinhas sido tu que tinhas tirado a mangueira para regar o canteiro.
E o meu pai: Então mas tu com o teu sentido crítico não viste logo que era para desligar?
E eu: Falas tu, que me pergunta se há luz, quando está uma televisão ao teu lado ligada.
Enfim.
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